Do cinzento da vida, fazemos alegria,
das lágrimas, cristais.
Usamos grandes doses de magia,
não somos como os demais.
Das palavras fazemos cores,
misturamos vários tons.
No final são só odores,
que inalados viram sons.
É quase como o palhaço,
assim é o poeta.
De um nó viram um laço,
sendo essa a sua meta.
Nossos livros teem asas,
voam sempre sem parar.
Chegam a todas as casas,
é só preciso os segurar.
Azul de Mar
Nov 2012
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